No mês de agosto, a Igreja convida para uma reflexão acerca das vocações, são elas: sacerdotais, familiares, religiosas e leigas, celebradas respectivamente a cada domingo, sendo que no último domingo é celebrado também o dia do catequista. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e ministérios.

Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja insiste na vocação e protagonismo laical nos âmbitos da fé, da comunidade eclesial e também do mundo que é por excelência o campo de atuação dos leigos. Ao assumir sua missão na sociedade e na igreja, o leigo coloca de fato a sua missão batismal em prática, realizando sua missão dentro das realidades do seu cotidiano.

Catequista não é profissão, mas vocação, diz o Papa Francisco. Ao recebermos o Batismo, fomos constituídos como povo de Deus, e assim, feitos participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, sendo chamados a exercer, segundo a condição própria de cada um, a missão que Deus confiou para a Igreja cumprir no mundo, como nos diz o Código de Direito Canônico. Portanto, a vocação do catequista é uma forma grandiosa e bela de exercer a nossa vocação batismal e leiga em nossas comunidades.

A Igreja necessita de catequistas com preocupação missionária, que saibam dar testemunho de sua fé com ações e palavras, que sejam imbuídos de profundo sentido, responsabilidade e compromisso social. Busquemos, pois, o que nos incita o Evangelho, a sermos sal da terra e luz do mundo.

Fonte: https://www.intercambiocaetite.com/single-post/2018/08/31/Catequista-n%C3%A3o-%C3%A9-profiss%C3%A3o-mas-voca%C3%A7%C3%A3o